Apesar de serem diferentes, os nomes são muitas vezes trocados porque, em linhas gerais, essas aberturas são a mesma coisa que se estendem por paredes ou partes estruturais da construção, como vigas, pilares e lajes. Entretanto, o que difere entre elas é o “tempo de vida” e o tamanho da abertura em questão.
Para entendermos quais são as diferenças entre trincas, fissuras e rachaduras, precisamos primeiro compreender o que são cada uma delas.
- Fissura: é o início de um possível problema. Ela corresponde a aberturas finas (de até 1 mm) e são alongadas. Na maior parte das vezes elas são superficiais e não são perigosas.
- Trinca: quando a abertura aumenta para até 3 milímetros, essa fissura se transforma em uma trinca. Nessa etapa, a abertura divide estruturas, como paredes, em duas partes distintas. Elas também são mais profundas.
- Rachaduras: esse estágio da abertura requer atenção imediata. É mais “fácil” de ser identificada já que por essas aberturas, com mais de 3 milímetros, podem passar o vento e a água da chuva.
Como saber se essa abertura está a crescer?
Para identificar se houve uma evolução da abertura na parede, uma sugestão é fazer uma marcação com lápis das extremidades e medir a largura com uma régua, anotando a data da medição. Após dez dias, observe se ela expandiu em extensão ou em largura.
Causas
As fissuras, trincas e rachaduras podem surgir na superfície da construção por vários fatores, sendo alguns deles:
- Retração: É uma das causas mais comuns de fissuras, podendo ocorrer na tinta que reveste uma parede, na argamassa e/ou no concreto. Surge devido ao excesso de cimento ou água no local e, no caso da tinta, aparece quando está estragada ou muito velha;
- Acomodação do solo: É um procedimento necessário, porém, se houver um deslocamento de terra devido à acomodação, pode ser que uma parte da obra fique mais alta que outra, gerando instabilidade em toda estrutura, podendo culminar no aparecimento de trincas e fissuras;
- Infiltração: Ocorre quando a água das chuvas consegue penetrar o concreto das paredes, originando fissuras e até mesmo mofo.
Como resolver esse problema?
Para resolver este problema, o primeiro passo é identificar qual é o tipo de abertura e o que está a causar essa abertura. Para isso, a sugestão é contratar um engenheiro habilitado que possa diagnosticar a origem das aberturas, além de propor soluções para a correção do problema.
Porém, é importante ressaltar que, para que de fato, essas anomalias sejam evitadas com maior precisão, é necessário tomar medidas preditivas e preventivas para eliminar de maneira mais eficaz tal risco.